“Assembleia Geral/Plano de Atividades e Orçamento aprovado por
unanimidade”

Por:
José Carlos Gomes
O Plano de
Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo para 2021
foi aprovado por unanimidade, numa reunião da Assembleia Geral
realizada por videoconferência.
O documento orientador da estratégia federativa para o próximo ano
alicerça-se num orçamento global de €3.940.642,48, que representa um
acréscimo de 3 por cento face ao orçamento aprovado para 2020, antes
da retificação na sequência da pandemia.
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira,
admite que o documento ainda está condicionado pela situação
pandémica. “Este Plano de Atividades e Orçamento é, forçosamente,
marcado pela incerteza em que a pandemia mergulhou o mundo. Mas o
seu traço principal é a convicção com que abraçamos os desafios de
desenvolvimento das múltiplas esferas do ciclismo. Olhamos para 2021
com o realismo da razão e com otimismo da vontade de recomeçar e
crescer”, sublinha o dirigente na mensagem de abertura do Plano.
Delmino Pereira perspetiva que 2021 seja um ano de recuperação,
depois de um 2020 marcado pelas restrições de saúde pública, que,
apesar de tudo, não impediram a realização da maior parte dos
eventos-âncora de cada uma das vertentes da modalidade.
“O amor ao ciclismo convoca-nos a todos – dirigentes, ciclistas,
treinadores, comissários, adeptos, patrocinadores e demais agentes
da modalidade – para a recuperação. Temos todos de unir esforços
para recuperar os calendários, retomar a atividade de base,
entusiasmar os antigos e seduzir novos praticantes, tornando mais
fluída e operacional a ligação entre a prática escolar, o nível
competitivo regional, as competições nacionais e o acesso ao alto
rendimento”, enumera o presidente.
Distinções:
A Assembleia Geral deste sábado foi o momento escolhido para
distinguir quatro agentes do ciclismo que se notabilizaram em várias
áreas.
José Diogo Calado recebeu o título de Vice-Presidente Honorário,
depois de abandonar as funções dirigentes na sequência das eleições
do mês passado. Foi vice-presidente da Federação durante dois
períodos distintos, totalizando 17 anos nas funções. Destacou-se na
direção e organização das principais corridas de ciclismo de estrada
do país e na forma pioneira como organizou as primeiras grandes
competições internacionais de pista em Portugal, após a construção
do Velódromo Nacional.
Três personalidades viram ser-lhes reconhecido o estatuto de Sócio
de Mérito. Foi o caso de José Luis Algarra, antigo diretor técnico
nacional, responsável pela introdução do trabalho de base científica
nas seleções nacionais e que, nos últimos anos, exerceu funções na
equipa técnica das Seleções, lugar que abandona para abraçar um novo
desafio de desenvolvimento do ciclismo num país da América Latina.
Também Júlio Dinis, fundador do Grande Prémio ABIMOTA, do qual se
mantém um dos grandes impulsionadores e entusiastas, e Isabel
Fernandes, ex-ciclista, comissária internacional e responsável pelas
provas de ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro,
receberam o título de Sócio de Mérito.
Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo |