“Casper Pedersen espera regressar à Figueira
Champions Classic: «Sempre adorei correr em Portugal»”
Dinamarquês de 26 anos é o primeiro vencedor da prova

Por:
Lusa
Foto: Figueira Champions
Classic
Casper
Pedersen espera que a Figueira Champions Classic
"continue por muitos anos",
depois de se ter tornado no primeiro vencedor da nova
clássica de ciclismo portuguesa, algo que descreveu como
"fantástico".
"É fantástico [ser o
primeiro vencedor]. Isto é muito agradável. Também já
fiz várias vezes a Volta ao Algarve, e sempre adorei
correr em Portugal. Por isso, fazer esta clássica da
Figueira foi uma experiência muito boa. Espero que
continue por muitos anos. Voltaria de bom grado, sem
dúvida", garantiu o dinamarquês de 26
anos.
Pedersen elogiou o "ambiente fantástico" que encontrou,
"especialmente na subida
mais dura [Parque Florestal]", e
considerou que a estreia da clássica figueirense
"foi um grande sucesso",
após vencer a primeira edição. "Claro que, para nós, é
muito importante ganhar. Não corremos apenas para mim,
corremos uma corrida aberta, com uma equipa forte. [...]
Sabia que tinha apenas de ficar na frente o máximo de
tempo possível, e os rapazes deram-me a confiança de que
eu era um dos mais rápidos caso chegasse com o grupo
pequeno à meta. Finalizar, é incrível", resumiu o
corredor da Soudal Quick-Step.
O campeão europeu sub-23 de fundo de 2017 bateu, num
sprint reduzido no final dos 190 quilómetros com partida
e chegada à Torre do Relógio na Figueira da Foz, o belga
Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty) e o
neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost),
respetivamente segundo e terceiro, com Rui Costa a ser
quarto, com as mesmas 04:35.54 horas do vencedor.
"A EF tinha um 'comboio'
muito bem organizado e também ciclistas rápidos.
Sabíamos que tínhamos de estar de olhos neles, mas o
Rémi [Cavagna] e o Ilan [van Wilder], os meus
companheiros, quando perceberam que eu estava lá
assumiram imediatamente a responsabilidade de assegurar
que ninguém fugia e que eu estivesse abrigado do vento.
Sabia que tinha de ir na roda do 'comboio' e tentar
saltar e passá-los no sprint final e fui bem-sucedido",
revelou.
Vencedor do Paris-Tours, em 2020, e de uma etapa na
Volta à Dinamarca em 2017, Pedersen reconheceu que o
vento forte que se fez sentir
"foi difícil" e lembrou que o pelotão
da clássica era "muito
forte", "Foi
uma corrida muito dura, muito desafiante com as subidas.
Tive de empenhar-me a fundo, mas todas as vitórias são
duras, o que a torna ainda mais doce",
concluiu.
Fonte: Record on-line
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